domingo, 7 de março de 2010
Entrevista concedida por mim a uma aluna de graduação em 2006
Que tipo de situações você se depara no seu cotidiano? Quais seriam as soluções para elas?
Como trabalhei em escola de idioma privada, digo que a falta de profissionalismo desse tipo de segmento do mercado de trabalho é um grande empecilho, pois os empregadores visam o lucro e querem alcançar a todo custo a promessa que as propagandas do curso fazem. Na minha área, no caso, falar inglês. Não se leva em consideração as idiosincracias dos alunos, com ritmos diferenciados, estratégias de aprendizados diversas, níveis de motivação discrepantes. Tanto empregadores quanto professores mal formados recebem treinamentos em serviço e atuam no sentido de tentar aplicar a metodologia padronizada de que fala a propaganda, muito nos moldes tecnicistas. Os pofessores, como eu, com formação mais crítica e com orientação metodológica mais humanística, interacionista e sócio-culural, por vezes são tratados como indisciplinados pois instauram instrumentos diferentes das pregadas pelos treinamentos da franquia.
Outro problema é que os alunos-clientes (mesmo quando da minha experiência em curso de língua CLEC da UEPG) costumam cobrar do professor resultados imediatos, também encorajados por propagandas do tipo fale inglês em tantos meses. No caso do aluno da rede privada, ele pode mandar e desmandar na escola, não tem embasamento nenhum, mas se não vai com a cara do professor tem o poder de prejudicá-lo. Muitos comentários do tipo “eu que pago seu salário”, “vou falar pra sua chefe te mandar embora”, “você não responde a minha pergunta”, e pior, reclamações clandestinas feitas diretamente ao superior que vem lhe chamar a atenção e você fica totalmente perdido quanto a o que está realmente errado.
Outra dificuldade que encontrei, particularmente, é a questão da autoridade. Muitas vezes os alunos sabem uma ou outra palavra que você não sabe e ficam se supondo superiores. Quando dizemos aos nossos alunos que não somos um dicionário e nossa competência profissional vem de outros fatos como fluência verbal, compreensão oral, escrita e leitura, questões metodológicas, muito não levam em consideração.
Ainda no quesito autoridade, na ânsia por ser mais lúdico, ser mais popular entre os alunos para não ser mandado embora, e tomando o cuidado de não dar uma única resposta certa, e sim negociar significados, nem sempre é fácil manter a autoridade, pois os alunos acham que autoridade é autoritarismo ou que professor bom é aquele que responde tudo, aquele que passa fórmulas prontas.
Como trabalhei em escola de idioma privada, digo que a falta de profissionalismo desse tipo de segmento do mercado de trabalho é um grande empecilho, pois os empregadores visam o lucro e querem alcançar a todo custo a promessa que as propagandas do curso fazem. Na minha área, no caso, falar inglês. Não se leva em consideração as idiosincracias dos alunos, com ritmos diferenciados, estratégias de aprendizados diversas, níveis de motivação discrepantes. Tanto empregadores quanto professores mal formados recebem treinamentos em serviço e atuam no sentido de tentar aplicar a metodologia padronizada de que fala a propaganda, muito nos moldes tecnicistas. Os pofessores, como eu, com formação mais crítica e com orientação metodológica mais humanística, interacionista e sócio-culural, por vezes são tratados como indisciplinados pois instauram instrumentos diferentes das pregadas pelos treinamentos da franquia.
Outro problema é que os alunos-clientes (mesmo quando da minha experiência em curso de língua CLEC da UEPG) costumam cobrar do professor resultados imediatos, também encorajados por propagandas do tipo fale inglês em tantos meses. No caso do aluno da rede privada, ele pode mandar e desmandar na escola, não tem embasamento nenhum, mas se não vai com a cara do professor tem o poder de prejudicá-lo. Muitos comentários do tipo “eu que pago seu salário”, “vou falar pra sua chefe te mandar embora”, “você não responde a minha pergunta”, e pior, reclamações clandestinas feitas diretamente ao superior que vem lhe chamar a atenção e você fica totalmente perdido quanto a o que está realmente errado.
Outra dificuldade que encontrei, particularmente, é a questão da autoridade. Muitas vezes os alunos sabem uma ou outra palavra que você não sabe e ficam se supondo superiores. Quando dizemos aos nossos alunos que não somos um dicionário e nossa competência profissional vem de outros fatos como fluência verbal, compreensão oral, escrita e leitura, questões metodológicas, muito não levam em consideração.
Ainda no quesito autoridade, na ânsia por ser mais lúdico, ser mais popular entre os alunos para não ser mandado embora, e tomando o cuidado de não dar uma única resposta certa, e sim negociar significados, nem sempre é fácil manter a autoridade, pois os alunos acham que autoridade é autoritarismo ou que professor bom é aquele que responde tudo, aquele que passa fórmulas prontas.
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Español
E ele me perguntou:
- Por que não o espanhol?
(dei uma resposta qualquer)
- São linguas muito próximas.
- Tenho dificuldade.
- Com a gramática.
- É muito parecido com o espanhol.
Eis aqui o meu español
Voluntad - Julieta Venegas
http://www.youtube.com/watch?v=0mPFsFvwKQI
Todo se Trasnforma - Jorge Drexler
http://www.youtube.com/watch?v=oCjpqx3cXs0
J'aime cette homme.
Tranquilo, tácito, sereno, suave.
E suas imagens fazem sentido.
Uma lófica aplicada sem dor.
J'aime beaucoup!
(Em algum lugar do passado eu conseguia incorporar videos nas postagens do blog) Where is this resource?
- Por que não o espanhol?
(dei uma resposta qualquer)
- São linguas muito próximas.
- Tenho dificuldade.
- Com a gramática.
- É muito parecido com o espanhol.
Eis aqui o meu español
Voluntad - Julieta Venegas
http://www.youtube.com/watch?v=0mPFsFvwKQI
Todo se Trasnforma - Jorge Drexler
http://www.youtube.com/watch?v=oCjpqx3cXs0
J'aime cette homme.
Tranquilo, tácito, sereno, suave.
E suas imagens fazem sentido.
Uma lófica aplicada sem dor.
J'aime beaucoup!
(Em algum lugar do passado eu conseguia incorporar videos nas postagens do blog) Where is this resource?
Estudantes-trabalhadores
e a questão dos cursos noturnos
BI
REUNI
mt diálogo
pouco tempo para registro sistemático
aos poucos vamos arrumando a bagunça
por isso
BLOGAR É `PRECISO!!!
apesar de impreciso...
bjo na pessoa!
BI
REUNI
mt diálogo
pouco tempo para registro sistemático
aos poucos vamos arrumando a bagunça
por isso
BLOGAR É `PRECISO!!!
apesar de impreciso...
bjo na pessoa!
Primeiro dia de aula
éééééééééééé
depois de muito sufoco
vestibular
informações desencontradas
uma mão do destino
outra dos desconhecidos
outra da minha INSISTÊNCIA
SOU ALUNA DA UFBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
uhuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
meu first day foi no segundo dia de aulas normais dos meus companheiros de sala
poréééée´m
só efetivei minha matricula ontem
sou aluna especial..
então...
sou diferente!!
bjuuuuuuuuu
depois de muito sufoco
vestibular
informações desencontradas
uma mão do destino
outra dos desconhecidos
outra da minha INSISTÊNCIA
SOU ALUNA DA UFBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
uhuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
meu first day foi no segundo dia de aulas normais dos meus companheiros de sala
poréééée´m
só efetivei minha matricula ontem
sou aluna especial..
então...
sou diferente!!
bjuuuuuuuuu
Assinar:
Postagens (Atom)